É com profundo pesar que o Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português informa do falecimento de Jorge Araújo.
Nascido a 26 de Setembro de 1936 em Vila Nova de Famalicão, Joaquim Jorge Alves de Araújo era membro do Partido desde 1957. Preso pela primeira vez ainda enquanto estudante da Faculdade de Direito de Coimbra em 1958, passou 12 anos da sua vida nas cadeias fascistas.
Na sequência de uma terceira prisão em 1962, da qual se evadiu três meses passados, passou à vida clandestina nesse mesmo ano. Já nessa condição em 1963 foi preso e condenado tendo cumprido dez anos de prisão. Assumindo tarefas diversas no período anterior à Revolução de Abril, Jorge Araújo foi membro da Direcção da Organização Regional do Norte do PCP de Abril de 1974 a 1976, ano em que é eleito para o Comité Central do PCP, órgão que integrou até 1996 e de cujos organismos executivos fez parte, do Secretariado de 1976 a 1990 e da Comissão Política de 1983 a 1992.
À família, o Secretariado do Comité Central do PCP endereça as suas sentidas condolências invocando o seu percurso de luta pela liberdade e a democracia.
o Secretariado do Comité Central do PCP
«É verdade que vamos ter eleições marcadas pela bipolarização.
Mas uma bipolarização, isso sim, entre a política ao serviço dos grupos económicos e a alternativa pelos trabalhadores, pelo povo e o País.
O que se vai confrontar é a política que abre as portas aos 25 milhões por dia de lucros dos grupos económicos e a alternativa pelo aumento dos salários para todos os trabalhadores e em particular para os 3 milhões que ganham até mil euros por mês. »
Paulo Raimundo no Comício «É hora de mudar de política» em Gondomar
Vê aqui a intervenção completa
Basta de conversa! É preciso mudar de políticas! Aumentar salários e pensões, resolver os problemas do povo e do país!
O comício do largo da Igreja em Rio Tinto, Gondomar, foi muito animado e teve uma grande participação.
João Pimenta Lopes e Sandra Pereira, deram nota da experiência das jornadas de trabalho dos deputados do PCP no Parlamento Europeu e colocaram a necessidade de romper com as políticas que estão a empobrecer o povo e os trabalhadores.
Basta de conversas! Aumentar salários e pensões. Fixar preços de bens e serviços essenciais. Salvaguardar o direito à habitação. Defender e valorizar os serviços públicos.
Com a força, a confiança e a acção deste partido com um património inigualável de intervenção na rua, nos locais de trabalho, nas autarquias, na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, em defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do país!