Produção industrial: Portugal tem a terceira maior quebra mensal na União Europeia
Segundo números do Eurostat, a produção industrial do conjunto das indústrias portuguesas teve uma quebra de 4,7% em Setembro, em relação ao mês anterior, contra uma descida de 0,5% na União Europeia a 27 (UE27) e de 0,9% na zona euro. Isto significa que a diminuição mensal da produção industrial portuguesa apenas foi ultrapassada por Malta (-5,6%) e pela Grécia (-5,4%), sendo, portanto, a terceira maior quebra registada na UE. ver folha informativa nº11
Recorde: Desemprego oficial atinge mais de 600 mil trabalhadores, com o Norte na liderança
São os dados oficiais que o afirmam, mesmo que se saiba que há bastante desemprego escondido que não se inclui nas estatísticas oficiais. Diz o Instituto Nacional de Estatística (INE) que, no final do 3º trimestre, a taxa de inflação atingiu um valor inédito em Portugal: 10,9%, um acréscimo de 1,1 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo trimestre de 2009 e uma subida de 0,3 p.p. face ao trimestre precedente. ver folha informativa nº10
PIDDAC para 2011 mantém discriminação negativa para a região Norte e para o distrito do Porto
Com o Orçamento do Estado é elaborado o PIDDAC - Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central, que é uma das ferramentas essenciais ao progresso do país, pois descreve as verbas que a administração central se propõe distribuir pelos municípios portugueses, em termos de investimento público.
O PIDDAC para 2011 anuncia um total de 2 262,98 milhões de euros no total nacional, o que representa uma quebra de 20,1% em relação a 2010, reflectindo o abandono do investimento público por parte do Governo Sócrates. As verbas para a região Norte e para o distrito do Porto, mesmo manifestando uma subida para 2011, continuam longe de satisfazer as necessidades da região e do distrito, continuando a política de desigualdade regional que tem sido prática habitual, ano após ano. O quadro abaixo assim o demonstra. ver Folha Informativa nº9/10
Produção industrial: Portugal longe dos valores europeus
Tem de ser, principalmente, o sector produtivo a apoiar uma recuperação económica que se quer sustentada. Ao contrário do que defendem os economistas e os analistas do sistema, que mantêm a aposta na especulação e na exploração da mão-de-obra, suspirando por mais flexibilização e diminuição de salários para resolveram a crise. A sua crise, não a dos trabalhadores. ver folha informativa 8/10