Ambiente
PCP exige ao Ministério do Ambiente rápida calendarização das acções com vista à remoçao total dos resíduos perigosos de S.Pedro da Cova
Não podemos deixar de lembrar que, desde finais de 2001, quer na Assembleia da República quer através dos seus eleitos locais, tudo fizemos para que – inicialmente – fosse impedida a deposição dos resíduos perigosos em São Pedro da Cova e, depois de cometido este grave crime ambiental, para que os resíduos perigosos fossem removidos.
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Quando muitos nos apelidaram de alarmistas, o PCP não deixou de denunciar este grave problema e defender a população de São Pedro da Cova.
A DORP do PCP não pode deixar de denunciar que este problema já podia ter sido resolvido por sucessivos governos do PS e do PSD/CDS e que, em junho de 2015, um outro projecto de resolução com semelhante teor foi reprovado pela maioria PSD/CDS.
Importa ainda destacar que esta luta travada teve êxitos e que só com a luta das populações foi possível arrancar com a remoção dos resíduos perigosos de São Pedro da Cova sendo que, entre outubro de 2014 e maio de 2015, foram retiradas mais de 100.000 toneladas de resíduos.
Cumprindo com os compromissos assumidos na campanha eleitoral, para a remoção dos resíduos perigosos de São Pedro da Cova, na sua totalidade, os deputados do PCP deste distrito, tudo farão até à resolução final deste problema
A DORP do PCP exige, agora, do Ministério do Ambiente uma calendarização das acções com vista à remoção total dos resíduos perigosos de São Pedro da Cova. Não podendo deixar ainda de exigir que se apurem as responsabilidades por este crime ambiental e que a população de São Pedro da Cova seja compensada por este grave atentado, através da requalificação ambiental e cultural do antigo complexo industrial mineiro, classificado como património de interesse público desde 2010.