Vila Nova de Gaia
Conclusões da reunião da Comissão Concelhia de V.N.Gaia de 17 de Janeiro
1-Campanha de Francisco Lopes – Com Confiança! Afirmar a esperança e a possibilidade num Portugal melhor.Têm sido diversos os sítios nos quais a Campanha de Francisco Lopes marca presença: Para além do grandioso Comício que decorreu no Palácio de Cristal, no passado dia 9 de Janeiro, e que contou com a presença de mais de 5 mil pessoas, numa clara afirmação da necessidade de ruptura com as políticas praticadas pelos sucessivos governos PS, PSD e CDS-PP, com o pratrocínio do actual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, a campanha em Vila Nova de Gaia já percorreu feiras e mercados, empresas, ruas e cafés. Os activistas do PCP e apoiantes da candidatura de Francisco Lopes têm demonstrado a força e a confiança no candidato e afirmam a esperança e a possibilidade num Portugal melhor. Tem sido uma oportunidade para, uma vez mais, contactar com a dura e difícil realidade dos trabalhadores e do Povo português.
E é contra esta realidade, na defesa dos interesses de quem trabalha e das populações, que esta candidatura, apoiada pelo PCP, continuará nas ruas afirmando este projecto, como no próximo dia 21, às 17h, com uma arruada na baixa do Porto marcada pela presença de Francisco Lopes e de Jerónimo de Sousa.
A dinâmica que se observa nesta campanha, o facto de esta ser , realmente, a única que se afirma convictamente nas ruas, é um espelho de que a candidatura de Francisco Lopes marca a diferença, o descomprometimento com a actual situação do País, um projecto de ruptura e mudança ao serviço dos trabalhadores e do Povo.
As propostas de continuidade e aprofundamento da política, e caminho político actual, que cada uma das restantes candidaturas afirmam e representam, fazem da candidatura de Francisco Lopes um referencial de esperança, mais uma etapa agora com o voto, na longa e persistente luta desenvolvida pelos trabalhadores e o Povo contra a política da crise e de desastre nacional, pela afirmação de um outro caminho, um outro rumo que não estando ao serviço do capital, da especulação, nem reféns dos “mercados”, está e estará, ao serviço e com os interesses de todas as camadas exploradas deste País.
No próximo domingo, o apelo que se faz é de cada um reflectir na utilidade do seu voto e o que pode fazer com o seu voto para alterar a sua situação pessoal, da sua família, da sua comunidade, do seu País.
A escolha passa por entre mais do mesmo, ou seja, mais desemprego, mais desprotecção social, mais sacrifícios para quem trabalha e pouco tem, ou então, uma aposta na mudança de política e numa alternativa de confiança representada numa expressiva votação em Francisco Lopes.
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP, apela a esta reflexão e ao Voto em Francisco Lopes e reafirma o seu empenhamento em continuar o trabalho de afirmação desta ideia e deste projecto até ao dia das eleições.
2-Orçamento Camarário – a política do faz de conta.
Foi aprovado com os votos da maioria que suporta a Câmara, no passado dia 29 de Dezembro, na Assembleia Municipal e com a abstenção do PS, o Orçamento e Opções do Plano para 2011.
Este é um Orçamento de desinvestimento e contenção na linha das opções nacionais do PSD e PS.
Um orçamento que, na linha dos anteriores, fica em parte substantiva em papel, uma vez que a diferença entre orçamentado, quer no plano das receitas, quer no plano da despesa, é cada vez mais divergente.
Um orçamento que, por depender em parte substancial de verbas do QREN, não tem garantias de execução mínima, ficando dependentes das vontades e humores, quer do Governo, quer das estruturas supra-nacionais que nos ameaçam.
Quem dá como garantido que obras dependentes de fundos centrais serão executadas, são os mesmos que davam como garantido a construção do novo Hospital de Gaia ou do prolongamento da linha de Metro até Vila D’Este em 2013.
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP, chama a atenção para o embuste que representam alguns dos anúncios deste executivo.
Recentemente, Marco António Costa, o dinástico sucessor de Filipe Menezes, anunciou um tarifário social que integra as taxas de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos, destinado a desempregados de longa duração; e a reabilitação dos bairros sociais, entre outros.
Estes anúncios são no mínimo escandalosos, principalmente dias depois de aumentos de taxas municipais e do aumento da factura da água, ou depois de actualizações de rendas dos bairros sociais que, em muitos casos, duplicaram.
O que se pedia dos responsáveis políticos de Gaia era que não colaborassem com políticas recessivas e que conduzem a mais desemprego e mais dificuldades, que conduzissem uma política social que desse resposta às necessidades da população, com cabeça, tronco e membros; de apoio ao movimento associativo que lida no terreno e assegura serviços e valências às populações mais carenciadas; que não aumentassem as taxas municipais, que combatessem o aumento do custo de vida, por exemplo, sendo firmemente contra a introdução de portagens nas SCTU’s, que protegessem o comércio tradicional e familiar não permitindo a desregulamentação dos horários das grandes superfícies; um Executivo que garantisse que nenhum trabalhador, sem ser administrador, director ou qualquer cargo de chefia, fosse dispensado das empresas municipais no seu processo de fusão (não contribuindo para o aumento, ainda maior, do número de desempregados em Gaia), que se insurgisse contra os baixos rendimentos do trabalho.
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP afirma que medidas caritativas, de “cosmética” e de embuste não resolvem a situação de quem está desempregado ou de quem não tem dinheiro e rendimentos para fazer face às necessidades mais básicas.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 18 de Janeiro de 2011
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP