A primeira versão da última proposta de Revisão Orçamental de 2017 teve, como na altura foi conhecido, o voto contra da CDU.
Depois do voto contra da CDU, pelas posições tomadas pelo Presidente da Câmara, ficou logo a saber-se de que se tratou de um golpe de baixa política de José Manuel Ribeiro/PS, já que no dia seguinte era distribuído em Alfena um comunicado do PS a acusar a CDU de o não deixar governar.
Só depois de o PS lançar o comunicado e de recusar todas as propostas de procura de um entendimento, (mesmo as que foram sugeridas pelos seus colegas vereadores do PS) é que veio à procura da CDU para conversar e fazer um acordo.
A CDU, que nunca se recusou à discussão na busca de soluções, desde logo se disponibilizou para discutir com o PS na busca de uma solução para uma Revisão Orçamental que respeitasse a sua opinião, uma vez que o então Vereador da CDU também tinha sido eleito como o foi José Manuel Ribeiro.
E não foi difícil chegar a um acordo que respeitasse ambas as partes.
Entre várias questões, a CDU propôs a inclusão de uma verba de 100 mil Euros para que fosse iniciado o processo de construção de um novo edifício para a Junta de Freguesia de Alfena, proposta que foi aceite pelo Presidente da Câmara e, por isso mesmo, a CDU, como de costume, princípio e tradição, respeitou o compromisso, cumprindo com o que acordou com José Manuel Ribeiro e o PS, viabilizando a Revisão Orçamental em causa.
A verba de 100 mil Euros do Orçamento de 2017 não foi gasta e, por isso, deveria transitar para o ano seguinte, mas não apareceu no Orçamento de 2018.
Questionado na Assembleia Municipal sobre o desaparecimento de tal verba, José Manuel Ribeiro deu uma resposta que deixa ficar muitas preocupações e define com rigor as suas opções políticas de fuga para a frente.
Disse o Presidente da Câmara que apenas incluiu em 2017 aquela verba para depois a retirar em 2018, porque tinha cedido à chantagem da CDU.
Aqui fica a resposta de quem se afirma coerente, firme, respeitador de compromissos com a população e que tantas vezes afirma que não rasga acordos, nem cede a chantagens.
Esta resposta no presente, deve ser tida em conta em futuros entendimentos. Seja com quem quer que seja, a palavra do Presidente da Câmara de Valongo vale o que vale e, por atitudes como esta, fica provado de que não vale nada, porque é um Presidente sem palavra e que não cumpre com os compromissos com a população.
Valongo, 10 de maio de 2018
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Valongo