Na nova fase da vida política nacional, as forças integrantes da CDU (o PCP e o PEV) têm sido determinantes no processo de defesa e reposição de direitos, como é exemplo a redução da taxa máxima do IMI pago pelas famílias, conseguido por proposta do PCP apresentada na Assembleia da República e aprovada no Orçamento de Estado.
Ainda que aquém do que defendíamos, esta medida teve implicações directas na redução do IMI de inúmeros concelhos que tinham este valor na taxa máxima, tal como acontecia em Paredes, assegurando um ganho significativo nos orçamentos de milhares de agregados familiares.
A aprovação desta proposta, assim como a reposição da cláusula de salvaguarda em situações de aumentos significativos, é uma medida de defesa dos rendimentos e de justiça fiscal. Uma medida que é preciso consolidar e ampliar.
A CDU desenvolve a partir desta semana uma acção de contacto com a população do concelho divulgando este avanço e reafirmando o seu compromisso de continuar a intervir, no concelho e na Assembleia da República, pela redução da taxa máxima de IMI para uma política fiscal mais justa.
No documento em distribuição nas diversas freguesias, a CDU considera o IMI um imposto injusto e com um peso agravado por sucessivos governos, acentuado pelo anterior governo PSD/CDS.
Destacando a justeza da tributação do património, a CDU/Paredes considera que isso deve ser feito levando em conta as dificuldades das pessoas, lembrando que muitas dezenas de milhar de famílias foram empurradas para a compra de casa, que durante décadas pagam aos bancos, sem que nesse período sejam de facto propriedade sua.
O que é preciso, como a CDU defende, é aliviar o peso do IMI pago pela generalidade das famílias e fazer pagar mais aos que mais têm.
Paredes, 13 de Junho de 2017
A CDU/Paredes