Como convidado, esteve presente Jorge Pinto (dirigente da CGTP), conhecedor da matéria em causa e com grande experiência no mundo sindical.
Jorge Pinto deu um excelente contributo aos presentes no sentido de esclarecer alguns perigos patentes na Flexigurança, bem como a abordagem de outros problemas prejudiciais à classe trabalhadora em geral.
Numa sessão bem discutida, que durou cerca de duas horas, marcaram presença militantes e simpatizantes comunistas, e também, gente do Partido Socialista ligada ao movimento sindical.
Fácil, e ao mesmo tempo preocupante, foi concluir que se encontra em marcha mais um ataque aos interesses de quem trabalha e vive (os que vivem…) do seu salário.
Esperamos que não, mas se o Sr. Ministro Vieira da Silva seguir as recomendações da Comissão Europeia de forma cega, então teremos pela frente muitas lutas de trabalhadores contra o patronato, devido às grandes injustiças provocadas pelo neo-liberalismo capitalista, que atenta contra os interesses dos mais desfavorecidos, podendo desencadear situações muito complicadas, não só em Portugal, como também na Comunidade Europeia.
É caso para dizer que vivemos num tempo onde o capitalismo vai tratando da saúde aos pobres. Mas neste debate discutiram-se formas contrárias, isto é: Como é que os trabalhadores devem pensar e agir para tratar da saúde ao capitalismo, cego e selvagem, que não mais tem feito do que aumentar desigualdades sociais, atirando milhares de famílias para a pobreza.
Não nos resignamos, nem somos cidadãos de nos acomodar às situações.
Lutamos!
Amarante, 9 de Agosto de 2007
A Comissão Concelhia de Amarante do PCP
