Foi uma das frases marcantes na sessão realizada na Cooperativa Árvore, por iniciativa do Sector Intelectual do Porto, sobre a obra literária e artística e o legado teórico de Álvaro Cunhal. Diria Nuno Higino, um dos oradores da noite, completando a sua afirmação :” Transmitem fraternidade, vigor e ternura. São desenhos que conhecem o sofrimento. São desenhos tristes, sem dúvida, mas dentro daquela tristeza há todo um mundo de esperança”.
A sessão, que teve a presença de mais de uma centena de pessoas, foi iniciada com o Coral de Letras, dirigido pelo Maestro José Luís Borges Coelho, e acompanhado pelo pianista Fausto Neves, interpretando várias”Heróicas”, de Lopes Graça.
Depois das palavras do Presidente da Árvore, engº Amândio Secca, que lembrou duas visitas de Álvaro Cunhal, a última das quais para apresentar o livro”A arte, o artista e a sociedade”, Jorge Sarabando deu início ao período das intervenções, que começaram por José António Gomes, escritor e docente do ensino superior.
A sua análise incidiu sobre a obra literária, assinada com o pseudónimo de Manuel Tiago, e cada um dos livros publicados, o seu conteúdo, as personagens principais, as circunstâncias da sua escrita, desde “Até amanhã camaradas” a “Um risco na areia”. Uma obra plena de humanidade, de capacidade criativa, que “ajuda a compreender a História”.
Nuno Higino, escritor e docente do ensino superior, cujo nome está associado à Igreja de Marco de Canavezes, de Siza Vieira, interveio sobre a obra artística de Álvaro Cunhal, na forma de um”dueto” com Alexandra Gandra. Diria a dado passo:” uma realidade presa em si mesma, sem saída para um ideal, pode tornar a vida irrespirável. Mas respiração é o que não falta nos”desenhos da prisão”.É admirável como o espaço restrito duma cela permitiu a invenção de tantos mundos dentro! E é esse mundo que, embora já esteja algo distante, nos ajuda a compreender a penúria do mundo actual”.
O Camarada Ruben Carvalho, encerrando o período das intervenções, abordou o legado teórico de Álvaro Cunhal, a partir do momento em que foi dirigente da Juventude Comunista, nos anos 30, até aos anos 80, em torno de importantes decisões que colectivamente o Partido teve de tomar. Sendo internacionalista, “ Portugal e os portugueses foram sempre os protagonistas da sua obra”.
Foi uma das frases marcantes na sessão realizada na Cooperativa Árvore, por iniciativa do Sector Intelectual do Porto, sobre a obra literária e artística e o legado teórico de Álvaro Cunhal. Diria Nuno Higino, um dos oradores da noite, completando a sua afirmação :” Transmitem fraternidade, vigor e ternura. São desenhos que conhecem o sofrimento. São desenhos tristes, sem dúvida, mas dentro daquela tristeza há todo um mundo de esperança”.A sessão, que teve a presença de mais de uma centena de pessoas, foi iniciada com o Coral de Letras, dirigido pelo Maestro José Luís Borges Coelho, e acompanhado pelo pianista Fausto Neves, interpretando várias”Heróicas”, de Lopes Graça.
Depois das palavras do Presidente da Árvore, engº Amândio Secca, que lembrou duas visitas de Álvaro Cunhal, a última das quais para apresentar o livro”A arte, o artista e a sociedade”, Jorge Sarabando deu início ao período das intervenções, que começaram por José António Gomes, escritor e docente do ensino superior.
A sua análise incidiu sobre a obra literária, assinada com o pseudónimo de Manuel Tiago, e cada um dos livros publicados, o seu conteúdo, as personagens principais, as circunstâncias da sua escrita, desde “Até amanhã camaradas” a “Um risco na areia”. Uma obra plena de humanidade, de capacidade criativa, que “ajuda a compreender a História”.
Nuno Higino, escritor e docente do ensino superior, cujo nome está associado à Igreja de Marco de Canavezes, de Siza Vieira, interveio sobre a obra artística de Álvaro Cunhal, na forma de um”dueto” com Alexandra Gandra. Diria a dado passo:” uma realidade presa em si mesma, sem saída para um ideal, pode tornar a vida irrespirável. Mas respiração é o que não falta nos”desenhos da prisão”.
É admirável como o espaço restrito duma cela permitiu a invenção de tantos mundos dentro! E é esse mundo que, embora já esteja algo distante, nos ajuda a compreender a penúria do mundo actual”.
O Camarada Ruben Carvalho, encerrando o período das intervenções, abordou o legado teórico de Álvaro Cunhal, a partir do momento em que foi dirigente da Juventude Comunista, nos anos 30, até aos anos 80, em torno de importantes decisões que colectivamente o Partido teve de tomar. Sendo internacionalista, “ Portugal e os portugueses foram sempre os protagonistas da sua obra”.