O concelho de Santo Tirso está mergulhado numa profunda crise económica e social, fruto das opções políticas dos sucessivos governos, que as opções autárquicas têm vindo a agravar.
O retrato social do concelho evidencia aspectos profundamente dramáticos:
- Taxa de desemprego alarmante, oficialmente é de cerca de 15%, mas a taxa real é bem superior.
- Milhares de desempregados sem subsídio de desemprego.
- Milhares de trabalhadores que esperam há vários anos pelo pagamento de salários em atraso, indemnizações e demais direitos de empresas que encerraram.
- Crescente endividamento das famílias.
Entretanto, quando mais se sentia a necessidade de reforço dos apoios sociais e dos serviços públicos, o concelho perdeu inúmeros serviços públicos (posto da EDP em Santo Tirso, Finanças das Aves, residência de estudantes da Escola Agrícola, Urgências cirúrgicas, Maternidade e outras valências do Hospital de Santo Tirso).
Na sequência deste encerramento de serviços públicos, também a população tem optado por outros concelhos para viver, sendo que Santo Tirso registou uma diminuição de mais de 1000 residentes entre os Censos de 2001 e 2011. Uma tendência contrária à registada no distrito do Porto, na região Norte e no país.
No plano municipal seguiu-se igualmente o caminho de desastre, destacando-se como linhas essenciais da gestão camarária:
- Privatização de serviços municipais;
- Incapacidade de atracão de investimento capaz de gerar emprego de qualidade;
- Zonas industriais sem condições;Rede de saneamento e abastecimento de água bastante deficitária;
- Freguesias sem qualquer meio de transporte público.
Não surpreende por isso que, um estudo realizado pelo semanário “Expresso” sobre o impacto da crise nos concelhos portugueses, distinga Santo Tirso como um dos 5 piores concelhos para se viver!
Na verdade, tal estudo confirma aquilo que quem vive e trabalha em Santo Tirso sente.
Tal como o país, também o concelho de Santo Tirso precisa de uma mudança de políticas, capaz de combater as injustiças, a precariedade e o desemprego; que promova o emprego com direitos e a valorização dos salários; que aposte na produção nacional, apoie a modernização e internacionalização do sector têxtil, ajude as PME`s.
A população de Santo Tirso pode contar com o PCP para lutar contra as injustiças e a exploração, contra o pacto de agressão que o PS, PSD e CDS assinaram com a troika, por um concelho com futuro!