Como se sabe a empresa Quintas & Quintas comprometeu-se com a Câmara da Póvoa de Varzim que manteria a fábrica na Póvoa, no lugar de Barreiros, preservando os postos de trabalho, caso lhe fosse permitido um índice de construção suplementar de mais 50% nos terrenos da fábrica situada no centro da cidade. Esta autorização valorizou imenso os ditos terrenos, num negócio de milhões, que entretanto já terão sido vendidos.
Dos então cerca de 500 trabalhadores não restarão mais de duzentos actualmente e que em grande parte estão a ser pressionados a rescindirem.
Como é evidente a empresa não está a honrar os compromissos que assumiu com a Câmara.
O PCP nunca esteve de acordo com este negócio. Que mecanismos a Câmara salvaguardou para o caso de violação do compromisso por parte da empresa? No mínimo, exige-se que a Câmara diligencie junto da administração sobre o que se está a passar e que dê nota pública desta situação.
Sabe-se igualmente que a empresa recebeu do Estado (dinheiro de todos os contribuintes) verbas muito avultadas para a transferência da unidade junto à Igreja do Sagrado Coração de Jesus para a unidade de Barreiros.
O PCP através dos seus deputados na Assembleia da República já pediu esclarecimentos ao Governo sobre o destino destas verbas e não deixará de levantar novamente a questão caso a empresa persista na sua politica de lançar mais trabalhadores para o desemprego.
29 de Setembro de 2006
A Comissão Concelhia da Póvoa de Varzim