Decorreu, no passado Domingo, dia 19 de Julho, no Largo da Pena Ventosa, em pleno coração do Centro Histórico do Porto, a sessão de apresentação dos primeiros candidatos da CDU aos orgão municipais do Porto. Foi neste local, escollhido pelo seu simbolismo de “berço” da cidade do Porto, situado à sombra da vetusta catedral românica e abrindo-se à bela paisagem do Douro e do Centro Histórico, que Manuel Loff, mandatário concelhio da candidatura da CDU fez, perante a presença de várias dezenas de activistas e simpatizantes da CDU, a apresentação dos primeiros candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal.
Exemplificando com os casos do Bolhão, do Mercado do Bom Sucesso, do Mercado Ferreira Borges, do Pavilhão Rosa Mota, do Palácio do Freixo e do Parque da Cidade caracterizou a actuação de Rui Rio, cujo absoluto traço fundamental é entregar equipamentos e serviços aos privados, desbaratando de qualquer maneira o valioso património da cidade que numerosoas gerações de portuenses conseguiram construír. Apontou ainda as contradições do discurso de Rui Rio que enquanto prega o rigor, gasta dinheiro do erário público para fins partidários deslocando funcionários camarários para acções de campanha “em horário de serviço” com Manuel Ferreira Leite.
Sobre a candidatura patrocinada pelo PS considerou que está “ferida de morte” porque a dupla candidata independente Elisa Ferreira diz que ama o Porto, “mas não fica se não for eleita presidente”, porque diz que é independente e não se responsabiliza pelo que o PS fez até agora, mas “está defendida pelo secretário-geral do PS”. Mas também porque o PS “foi suporte às medidas legislativas” da coligação PSD/CDS-PP. E tem nas suas fileiras um secretário de Estado (Manuel Pizarro, adjunto da Saúde), capaz de “vender” um voto a favor do projecto da maioria para o Bolhão “por um prato de lentilhas”: haver “um socialista na comissão de acompanhamento”.