Visita CDU à Associação de Moradores do Bairro da Zona do Campo Alegre

As potencialidades da cooperação entre o Poder Local e as Associações de Moradores
Pedro Carvalho, o  Vereador e candidato da CDU – Coligação Democrática Unitária à Presidência da Câmara do Porto, acompanhado por outros eleitos e activistas da CDU,  visitou este domingo a Associação de Moradores da Zona do Campo Alegre, com o objectivo de fazer contactos com a população e conhecer a experiência ímpar deste bairro.
O Bairro da Associação de Moradores da Zona do Campo Alegre é um bom exemplo de integração de habitação social no tecido urbano central e deve ser sublinhado o papel cívico e interventivo que a sua associação teve ao longo dos anos.
Este Bairro, tal como muitos outros construídos na cidade do Porto por Associações de Moradores na sequência da Revolução do 25 de Abril (o Porto tem mais de mil fogos construídos neste âmbito, casos de Massarelos, Leal, Lapa, Bouça, S. Vítor, Pego Negro, Francos, Antas, Maceda), demonstram bem as potencialidades que se abrem às populações quando, com o apoio dos poderes públicos, intervêm para a resolução dos seus principais problemas.
Paralelamente a estes processos de construção de habitação, muitas destas Associações alargaram o âmbito da sua atividade à dinamização de valências de apoio às crianças e aos idosos, simultaneamente com o desenvolvimento de atividades de caráter recreativo, desportivo e cultural que, numa cidade cada vez mais despovoada e envelhecida deveriam merecer o apoio dos poderes públicos, designadamente o autárquico, o que não sucedeu, infelizmente, com a Associação de Moradores de Massarelos, que terá de abandonar a valência de apoio aos idosos, na sequência da entrega da sua sede (ex. armazém do peixe,) perante a passividade cúmplice da maioria PSD/CDS na Câmara Municipal do Porto.
Como a CDU tem vindo a defender, uma das soluções para aumentar a oferta de habitação a custos controlados e conseguir desta forma, atrair mais população para o Porto, passa pela abertura da Câmara Municipal à cooperação com os movimentos associativos e cooperativos, incentivando a criação e consolidação destas organizações populares.
Esta opção permite aprofundar a intervenção da população na esfera da vizinhança, fomentando a democracia participativa, e ao mesmo tempo valorizar o movimento associativo como intermediário entre as populações e a autarquia, e como agente interventivo no plano social, cultural e recreativo.
As associações de moradores, neste contexto, são fundamentais, para em parceria e diálogo com o município e as freguesias, contribuir para resolver os problemas locais, desde questões relacionadas com a habitação e outras, como acessibilidades e espaços verdes. Infelizmente, a coligação PSD/CDS nunca acarinhou o movimento associativo, não existindo apoios concretos para a sua promoção a nível municipal, pelo contrário, o que tem feito é promover a desertificação da cidade e a desintegração das comunidades locais existentes nos bairros históricos da cidade. A visita que a CDU hoje promoveu, teve por objetivo mostrar um exemplo do trabalho meritório de uma associação de moradores, entre tantas outras, que apesar das dificuldades continuam a resistir e a desenvolver o seu trabalho. É necessário divulgar estes bons exemplos e reclamar o diálogo e a elaboração de parcerias com estas associações como forma de contribuir para melhorar a qualidade de vida dos portuenses.
Atentamente,
O Gabinete de Imprensa da CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
Porto, 5 de Maio de 2013
20130505_campoalegreAs potencialidades da cooperação entre o Poder Local e as Associações de Moradores
Pedro Carvalho, o  Vereador e candidato da CDU – Coligação Democrática Unitária à Presidência da Câmara do Porto, acompanhado por outros eleitos e activistas da CDU,  visitou este domingo a Associação de Moradores da Zona do Campo Alegre, com o objectivo de fazer contactos com a população e conhecer a experiência ímpar deste bairro.
O Bairro da Associação de Moradores da Zona do Campo Alegre é um bom exemplo de integração de habitação social no tecido urbano central e deve ser sublinhado o papel cívico e interventivo que a sua associação teve ao longo dos anos.
Este Bairro, tal como muitos outros construídos na cidade do Porto por Associações de Moradores na sequência da Revolução do 25 de Abril (o Porto tem mais de mil fogos construídos neste âmbito, casos de Massarelos, Leal, Lapa, Bouça, S. Vítor, Pego Negro, Francos, Antas, Maceda), demonstram bem as potencialidades que se abrem às populações quando, com o apoio dos poderes públicos, intervêm para a resolução dos seus principais problemas.
Paralelamente a estes processos de construção de habitação, muitas destas Associações alargaram o âmbito da sua atividade à dinamização de valências de apoio às crianças e aos idosos, simultaneamente com o desenvolvimento de atividades de caráter recreativo, desportivo e cultural que, numa cidade cada vez mais despovoada e envelhecida deveriam merecer o apoio dos poderes públicos, designadamente o autárquico, o que não sucedeu, infelizmente, com a Associação de Moradores de Massarelos, que terá de abandonar a valência de apoio aos idosos, na sequência da entrega da sua sede (ex. armazém do peixe,) perante a passividade cúmplice da maioria PSD/CDS na Câmara Municipal do Porto.
Como a CDU tem vindo a defender, uma das soluções para aumentar a oferta de habitação a custos controlados e conseguir desta forma, atrair mais população para o Porto, passa pela abertura da Câmara Municipal à cooperação com os movimentos associativos e cooperativos, incentivando a criação e consolidação destas organizações populares. Esta opção permite aprofundar a intervenção da população na esfera da vizinhança, fomentando a democracia participativa, e ao mesmo tempo valorizar o movimento associativo como intermediário entre as populações e a autarquia, e como agente interventivo no plano social, cultural e recreativo. As associações de moradores, neste contexto, são fundamentais, para em parceria e diálogo com o município e as freguesias, contribuir para resolver os problemas locais, desde questões relacionadas com a habitação e outras, como acessibilidades e espaços verdes. Infelizmente, a coligação PSD/CDS nunca acarinhou o movimento associativo, não existindo apoios concretos para a sua promoção a nível municipal, pelo contrário, o que tem feito é promover a desertificação da cidade e a desintegração das comunidades locais existentes nos bairros históricos da cidade. A visita que a CDU hoje promoveu, teve por objetivo mostrar um exemplo do trabalho meritório de uma associação de moradores, entre tantas outras, que apesar das dificuldades continuam a resistir e a desenvolver o seu trabalho. É necessário divulgar estes bons exemplos e reclamar o diálogo e a elaboração de parcerias com estas associações como forma de contribuir para melhorar a qualidade de vida dos portuenses.

O Gabinete de Imprensa da CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do PortoPorto