No passado sábado, 140 delegados participaram na 9ª Assembleia da Organização da Cidade do Porto do PCP. Os delegados intervenientes colocaram variadíssimas questões relacionadas com as consequências das políticas de direita praticadas ao nível nacional e municipal. Foi uma intensa tarde de trabalho num ambiente de entusiasmo e camaradagem.
Na intervenção de abertura, Belmiro Magalhães, membro do Comité Central e responsável desta organização concelhia, referiu que “em rigor a nossa 9ª Assembleia de Organização não se inicia agora mas já começou há largas semanas e incluiu um amplo processo preparatório com a realização de 15 assembleias plenárias de base que, na maioria dos casos foram também assembleias de organização, ou seja, que implicaram também a eleição de novos organismos de direcção das organizações em questão. Todos os militantes do Partido foram chamados a contribuir com a sua opinião para o balanço do trabalho realizado e na definição da orientação política”.
Armindo Vieira, da DORP e da Direcção da Organização da Cidade do Porto (DOCP), interveio sobre a necessidade de reforço da organização, sublinhando o esforço feito em matéria de rejuvenescimento e responsabilização de novos quadros, assim como a importância de se atribuir mais atenção à imprensa do Partido. Foi dada a informação que, depois do processo preparatório desta assembleia, há cerca de 160 camaradas em organismos na Organização da Cidade do Porto.
Foram muitas as considerações críticas sobre as “malfeitorias” da gestão municipal da Coligação PSD/CDS. Pedro Carvalho, Vereador da Câmara do Porto, salientou a obsessão privatizadora dos principais equipamentos e serviços municipais. Para o autarca comunista, os eleitos da CDU têm-se destacado pela elevada qualidade e quantidade de trabalho, sem paralelo em mais nenhuma força política.
A luta das populações e dos utentes dos serviços públicos foi realçada. Sara Santos, membro da DOCP, valorizou a intervenção dos comunistas nas lutas travadas contra o aumento dos preços dos transportes e a redução de serviços, contra o encerramento de agências dos CTT e esquadras da PSP. O documento de resolução política salienta ainda as lutas travadas contra a privatização da empresa Águas do Porto e do estacionamento na via pública.
Para Domingos Oliveira, membro da DORP e da DOCP, o reforço da intervenção dos comunistas nas empresas e locais de trabalho e o reforço do movimento sindical unitário são questões fundamentais no combate por uma ruptura de políticas. Durante a Assembleia, vários delegados expuseram exemplos das consequências das medidas de precarização das relações de trabalho e da diminuição das remunerações em curso em diferentes sectores.
“Sem capacidade financeira, é difícil garantirmos a intervenção política que desejamos” referiu Artur Ribeiro, membro da DOCP. A resolução política aprovada coloca como meta aumentar significativamente o nº de militantes a pagar quotas regularmente na organização concelhia, sendo a aposta nas novas formas de pagamento um caminho para atingir este objectivo. Outra linha de trabalho é proceder à discussão sobre o aumento do valor das quotas tendo por referência o 1% do rendimento mensal de cada camarada.
Ana Regina Vieira, membro da DOCP, sublinhou a importância da realização anual do Passeio das Mulheres CDU, sempre com centenas de participantes, e a contribuição da organização para o êxito da Festa do Avante.
A defesa das freguesias do Porto e do Poder Local Democrático foi expressa por Rui Sá, membro do Comité Central e da DOCP, que alertou para a concertação local em perspectiva entre PSD, PS e CDS para a extinção de freguesias, apelando à mobilização das populações em defesa do Poder Local Democrático. A postura demagógica do PS ao nível local mereceu duras críticas de vários intervenientes.
Na intervenção de encerramento, Jaime Toga, membro da Comissão Política, enquadrou a realização desta assembleia no processo preparatório do XIX Congresso. “O reforço do PCP e da luta de massas, questões intrinsecamente relacionadas, são o caminho para a transformação de Portugal num país mais justo e soberano!” afirmou.
Foi eleita uma nova Direcção da Organização da Cidade do Porto com 33 elementos, nove dos quais correspondem a novas entradas. A média de idades deste organismo é de 45 anos. 14 dos seus membros têm menos de 40 anos.
No passado sábado, 140 delegados participaram na 9ª Assembleia da Organização da Cidade do Porto do PCP. Os delegados intervenientes colocaram variadíssimas questões relacionadas com as consequências das políticas de direita praticadas ao nível nacional e municipal. Foi uma intensa tarde de trabalho num ambiente de entusiasmo e camaradagem.
Na intervenção de abertura, Belmiro Magalhães, membro do Comité Central e responsável desta organização concelhia, referiu que “em rigor a nossa 9ª Assembleia de Organização não se inicia agora mas já começou há largas semanas e incluiu um amplo processo preparatório com a realização de 15 assembleias plenárias de base que, na maioria dos casos foram também assembleias de organização, ou seja, que implicaram também a eleição de novos organismos de direcção das organizações em questão. Todos os militantes do Partido foram chamados a contribuir com a sua opinião para o balanço do trabalho realizado e na definição da orientação política”.
Armindo Vieira, da DORP e da Direcção da Organização da Cidade do Porto (DOCP), interveio sobre a necessidade de reforço da organização, sublinhando o esforço feito em matéria de rejuvenescimento e responsabilização de novos quadros, assim como a importância de se atribuir mais atenção à imprensa do Partido. Foi dada a informação que, depois do processo preparatório desta assembleia, há cerca de 160 camaradas em organismos na Organização da Cidade do Porto.
Foram muitas as considerações críticas sobre as “malfeitorias” da gestão municipal da Coligação PSD/CDS.
Pedro Carvalho, Vereador da Câmara do Porto, salientou a obsessão privatizadora dos principais equipamentos e serviços municipais. Para o autarca comunista, os eleitos da CDU têm-se destacado pela elevada qualidade e quantidade de trabalho, sem paralelo em mais nenhuma força política.A luta das populações e dos utentes dos serviços públicos foi realçada.
Sara Santos, membro da DOCP, valorizou a intervenção dos comunistas nas lutas travadas contra o aumento dos preços dos transportes e a redução de serviços, contra o encerramento de agências dos CTT e esquadras da PSP.
O documento de resolução política salienta ainda as lutas travadas contra a privatização da empresa Águas do Porto e do estacionamento na via pública.
Para Domingos Oliveira, membro da DORP e da DOCP, o reforço da intervenção dos comunistas nas empresas e locais de trabalho e o reforço do movimento sindical unitário são questões fundamentais no combate por uma ruptura de políticas.
Durante a Assembleia, vários delegados expuseram exemplos das consequências das medidas de precarização das relações de trabalho e da diminuição das remunerações em curso em diferentes sectores.“Sem capacidade financeira, é difícil garantirmos a intervenção política que desejamos” referiu Artur Ribeiro, membro da DOCP.
A resolução política aprovada coloca como meta aumentar significativamente o nº de militantes a pagar quotas regularmente na organização concelhia, sendo a aposta nas novas formas de pagamento um caminho para atingir este objectivo. Outra linha de trabalho é proceder à discussão sobre o aumento do valor das quotas tendo por referência o 1% do rendimento mensal de cada camarada.Ana Regina Vieira, membro da DOCP, sublinhou a importância da realização anual do Passeio das Mulheres CDU, sempre com centenas de participantes, e a contribuição da organização para o êxito da Festa do Avante.
A defesa das freguesias do Porto e do Poder Local Democrático foi expressa por Rui Sá, membro do Comité Central e da DOCP, que alertou para a concertação local em perspectiva entre PSD, PS e CDS para a extinção de freguesias, apelando à mobilização das populações em defesa do Poder Local Democrático. A postura demagógica do PS ao nível local mereceu duras críticas de vários intervenientes.
Na intervenção de encerramento, Jaime Toga, membro da Comissão Política, enquadrou a realização desta assembleia no processo preparatório do XIX Congresso. “O reforço do PCP e da luta de massas, questões intrinsecamente relacionadas, são o caminho para a transformação de Portugal num país mais justo e soberano!” afirmou.
Foi eleita uma nova Direcção da Organização da Cidade do Porto com 33 elementos, nove dos quais correspondem a novas entradas. A média de idades deste organismo é de 45 anos. 14 dos seus membros têm menos de 40 anos.