A Comissão Concelhia de Matosinhos do PCP, levou a efeito na Junta de Freguesia da Sr.ª da Hora pelas 15h do dia 25 de Fevereiro, uma sessão de esclarecimento e debate sobre as leis do trabalho que o Governo se prepara para impor.
Tomou a palavra Paulo Tavares responsável político da Concelhia de Matosinhos do PCP, que depois de uma breve intervenção, historiando a situação política do momento referiu que o encontro realizado servia para esclarecer os presentes sobre o acordo assinado entre o Governo, as Associações patronais e a UGT. Um acordo que se traduz num dos mais violentos ataques aos trabalhadores desde o
25 de Abril.
João Torres Dirigente Sindical e responsável pela USP referiu que a
pretexto das crise e das inevitabilidades PS, PSD e CDS-PP, em conluio
com o Presidente da República, assinaram o pacto de agressão com a
TroiKa e procederam à aprovação do Orçamento de Estado, comprometendo
drasticamente as condições de vida dos trabalhadores e do Povo
Português; arrastando milhares de trabalhadores para o desemprego e
provocar o acentuar da pobreza.
Referindo-se de forma objectiva, às alterações laborais que o governo pretende aprovar na assembleia da Republica, João Torres disse que este acordo representa
um grave retrocesso civilizacional, que rouba mais aos trabalhadores, para garantir maiores lucros ao capital, instituindo a precariedade como regra, liquidar a contratação colectiva, deixar os desempregados ainda mais desprotegidos e fragilizar a Segurança Social.
É assim preciso cerrar fileiras contra estas injustiças “lutando” e
esta vontade para a luta ficou bem clara na grande Manifestação do dia
11 de Fevereiro no Terreiro do Paço.
Apelou ainda para a participação numa acção descentralizada da CGTP
para o próximo dia 29 de Fevereiro, com concentração na Praça da
Batalha às 11 horas.
Referiu ainda a importância da participação dos trabalhadores na
Greve geral a realizar-se no dia 22 de Março, porque só através da
luta é que as politicas do Governo e nomeadamente os ataques aos
trabalhadores podem ser derrotadas.
João Avelino, dirigente sindical e responsável do (STAL) Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local alertou para o facto de o governo tentar colocar os trabalhadores do Privado contra os trabalhadores da Função Pública e da Administração local, tentando dividir os trabalhadores apesar de fabricarem leis que visam única e exclusivamente prejudicar os trabalhadores de ambos os sectores.
Lembrou ainda os presentes no debate que o banco de horas já começou a vigorar na administração pública desde o princípio de Janeiro de 2012. A lei da mobilidade para os trabalhadores da Administração pública que o governo pretende aplicar, não é mais que um artifício para poder despedir mais trabalhadores deste sector.
João Avelino lembrou que a reforma que este governo pretende implementar relativamente às autarquias criando as regiões administrativas, vai prejudicar as populações mas também provocar o despedimento dos trabalhadores da Administração local.
Ana Sousa membro da JCP relatou as dificuldades que os jovens vivem para arranjar emprego e que do desemprego existente 35% afectam os jovens, lembrou ainda que os jovens pretendem trabalhar no seu país e que é um desperdício jovens altamente qualificados em quem o estado investiu com os impostos dos portugueses serem empurrados por este Governo para a imigração.
Seguiu-se um período de intervenções da assistência, que culminou com explicações de João Torres sobre as dúvidas levantadas.
A Comissão Concelhia de Matosinhos do PCP
Matosinhos 27 de Fevereiro de 2012
A Comissão Concelhia de Matosinhos do PCP, levou a efeito na Junta de Freguesia da Sr.ª da Hora pelas 15h do dia 25 de Fevereiro, uma sessão de esclarecimento e debate sobre as leis do trabalho que o Governo se prepara para impor.
Tomou a palavra Paulo Tavares responsável político da Concelhia de Matosinhos do PCP, que depois de uma breve intervenção, historiando a situação política do momento referiu que o encontro realizado servia para esclarecer os presentes sobre o acordo assinado entre o Governo, as Associações patronais e a UGT. Um acordo que se traduz num dos mais violentos ataques aos trabalhadores desde o25 de Abril.
João Torres Dirigente Sindical e responsável pela USP referiu que apretexto das crise e das inevitabilidades PS, PSD e CDS-PP, em conluio com o Presidente da República, assinaram o pacto de agressão com aTroiKa e procederam à aprovação do Orçamento de Estado, comprometendo drasticamente as condições de vida dos trabalhadores e do Povo Português; arrastando milhares de trabalhadores para o desemprego e provocar o acentuar da pobreza.
Referindo-se de forma objectiva, às alterações laborais que o governo pretende aprovar na assembleia da Republica, João Torres disse que este acordo representa um grave retrocesso civilizacional, que rouba mais aos trabalhadores, para garantir maiores lucros ao capital, instituindo a precariedade como regra, liquidar a contratação colectiva, deixar os desempregados ainda mais desprotegidos e fragilizar a Segurança Social.
É assim preciso cerrar fileiras contra estas injustiças “lutando” e esta vontade para a luta ficou bem clara na grande Manifestação do dia11 de Fevereiro no Terreiro do Paço.
Apelou ainda para a participação numa acção descentralizada da CGTP para o próximo dia 29 de Fevereiro, com concentração na Praça da Batalha às 11 horas.
Referiu ainda a importância da participação dos trabalhadores na Greve geral a realizar-se no dia 22 de Março, porque só através da luta é que as politicas do Governo e nomeadamente os ataques aos trabalhadores podem ser derrotadas.
João Avelino, dirigente sindical e responsável do (STAL) Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local alertou para o facto de o governo tentar colocar os trabalhadores do Privado contra os trabalhadores da Função Pública e da Administração local, tentando dividir os trabalhadores apesar de fabricarem leis que visam única e exclusivamente prejudicar os trabalhadores de ambos os sectores.
Lembrou ainda os presentes no debate que o banco de horas já começou a vigorar na administração pública desde o princípio de Janeiro de 2012. A lei da mobilidade para os trabalhadores da Administração pública que o governo pretende aplicar, não é mais que um artifício para poder despedir mais trabalhadores deste sector.
João Avelino lembrou que a reforma que este governo pretende implementar relativamente às autarquias criando as regiões administrativas, vai prejudicar as populações mas também provocar o despedimento dos trabalhadores da Administração local.
Ana Sousa membro da JCP relatou as dificuldades que os jovens vivem para arranjar emprego e que do desemprego existente 35% afectam os jovens, lembrou ainda que os jovens pretendem trabalhar no seu país e que é um desperdício jovens altamente qualificados em quem o estado investiu com os impostos dos portugueses serem empurrados por este Governo para a imigração. Seguiu-se um período de intervenções da assistência, que culminou com explicações de João Torres sobre as dúvidas levantadas.
A Comissão Concelhia de Matosinhos do PCP
Matosinhos 27 de Fevereiro de 2012