Este fim-de-semana ficou marcado pela passagem da Marcha contra o Desemprego, promovida pela CGTP-IN, no distrito do Porto.Sábado de manhã, no concelho de Matosinhos, cerca de um milhar de pessoas juntaram-se à acção da CGTP, num concelho onde o desemprego jovem cresceu cerca de 70% no último ano. Da parte da tarde, centenas de pessoas concentraram-se na Estação de Ermesinde, no concelho de Valongo, para iniciarem a caminhada que passou ainda pelo concelho da Maia e terminou em Gondomar. Ao longo do trajecto, muitos populares juntaram-se à Marcha, associando-se ao protesto da CGTP-IN.
Uma delegação da União de Sindicatos do Porto da CGTP-IN foi esta semana recebida pela DORP do PCP, numa reunião onde se abordou a situação económica e social do distrito do Porto e do país e que se convergiu na análise que o Porto e do país estão a ser vítimas de uma política de desastre nacional, e que importa pôr fim a este rumo.
Dando conta da multiplicação e intensificação da luta no distrito, João Torres, coordenador da União de Sindicatos do Porto, deixou a convicção do Movimento Sindical de uma grandiosa manifestação no dia 29 de Setembro, com a participação já confirmada de milhares de trabalhadores do distrito.
Afirmando a consciência de que só através da luta é possível alterar esta situação de desgraça nacional para onde nos tem vindo a empurrar a política de direita, os dirigentes da CGTP-IN deram conta da marcação de dezenas de plenários para o dia 1 de Outubro, bem como da realização da marcha contra o desemprego, entre os dias 5 e 13 de Outubro, com passagem pelo distrito nos dias 6 e 7.
A DORP do PCP reafirmou o seu empenho na luta contra esta política e este governo, pela rejeição do pacto de agressão e a ruptura com a política de direita, destacando a importância da CGTP e da luta organizada e para a construção de um país mais justo, solidário, fraterno e soberano.
Uma delegação da União de Sindicatos do Porto da CGTP-IN foi esta semana recebida pela DORP do PCP, numa reunião onde se abordou a situação económica e social do distrito do Porto e do país e que se convergiu na análise que o Porto e do país estão a ser vítimas de uma política de desastre nacional, e que importa pôr fim a este rumo. Dando conta da multiplicação e intensificação da luta no distrito, João Torres, coordenador da União de Sindicatos do Porto, deixou a convicção do Movimento Sindical de uma grandiosa manifestação no dia 29 de Setembro, com a participação já confirmada de milhares de trabalhadores do distrito. Afirmando a consciência de que só através da luta é possível alterar esta situação de desgraça nacional para onde nos tem vindo a empurrar a política de direita, os dirigentes da CGTP-IN deram conta da marcação de dezenas de plenários para o dia 1 de Outubro, bem como da realização da marcha contra o desemprego, entre os dias 5 e 13 de Outubro, com passagem pelo distrito nos dias 6 e 7. A DORP do PCP reafirmou o seu empenho na luta contra esta política e este governo, pela rejeição do pacto de agressão e a ruptura com a política de direita, destacando a importância da CGTP e da luta organizada e para a construção de um país mais justo, solidário, fraterno e soberano.
A DORP do PCP saúda a justa luta dos trabalhadores da Petrogal em defesa dos direitos consagrados em contratação colectiva que a administração da empresa – a pretexto da revisão do Código de Trabalho – pretende eliminar e, também, contra o aumento das comparticipações do regime do seguro de saúde, a cargo dos trabalhadores.
A greve de três dias iniciada na passada segunda-feira foi alvo de uma enorme adesão – na ordem dos 90% - e levou à paralisação das refinarias de Matosinhos e Sines.
Uma delegação da DORP do PCP acompanhou desde o primeiro dia a greve na refinaria de Matosinhos e pôde constatar a grande capacidade de união e resistência dos trabalhadores da Petrogal perante uma situação difícil, caracterizada pela tentativa da administração da empresa em limitar o direito à greve através do recurso à ameaça de retirar dez dias de remuneração aos trabalhadores grevistas. Recorde-se que já na greve levada a cabo em 2010 a empresa optou por implementar esta medida repressiva, que entretanto já foi caracterizada como ilegal por vários tribunais que, inclusivamente, já condenaram a empresa a devolver aos trabalhadores os montantes que lhes foram indevidamente retirados.
Neste contexto, a luta dos trabalhadores da Petrogal demonstra que a unidade e determinação dos trabalhadores são mais fortes que a prepotência e arbitrariedade do patronato. Unidade que se mantém para o futuro, no prosseguimento da luta em defesa dos direitos e pela melhoria das condições de trabalho
A DORP do PCP saúda todos os trabalhadores em luta e reafirma com toda a confiança que é necessário e possível uma ruptura com estas políticas e que é a luta dos trabalhadores e da população que determinará essa mudança.
19.09.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A DORP do PCP saúda a justa luta dos trabalhadores da Petrogal em defesa dos direitos consagrados em contratação colectiva que a administração da empresa – a pretexto da revisão do Código de Trabalho – pretende eliminar e, também, contra o aumento das comparticipações do regime do seguro de saúde, a cargo dos trabalhadores. A greve de três dias iniciada na passada segunda-feira foi alvo de uma enorme adesão – na ordem dos 90% - e levou à paralisação das refinarias de Matosinhos e Sines. Uma delegação da DORP do PCP acompanhou desde o primeiro dia a greve na refinaria de Matosinhos e pôde constatar a grande capacidade de união e resistência dos trabalhadores da Petrogal perante uma situação difícil, caracterizada pela tentativa da administração da empresa em limitar o direito à greve através do recurso à ameaça de retirar dez dias de remuneração aos trabalhadores grevistas. Recorde-se que já na greve levada a cabo em 2010 a empresa optou por implementar esta medida repressiva, que entretanto já foi caracterizada como ilegal por vários tribunais que, inclusivamente, já condenaram a empresa a devolver aos trabalhadores os montantes que lhes foram indevidamente retirados.
Multiplica-se e intensifica-se a luta dos trabalhadores e das populações
Todos à Manifestação da CGTP-IN no dia 29 de Setembro em Lisboa
Face à ofensiva em curso, resultante de 36 anos de política de direita e agravada pela aplicação do Pacto de agressão das troikas, os trabalhadores e as populações têm promovido uma intensa e crescente luta em defesa dos contratos colectivos de trabalho, contra o roubo nos salários e nos direitos, contra as privatizações e o pacto de agressão.
Depois de um mês de Agosto com inúmeras lutas nas empresas e locais de trabalho do distrito, num processo crescente com cada vez mais trabalhadores envolvidos, dos quais se destacam as acções dos últimos dias – designadamente a greve de três dias dos trabalhadores da Petrogal em defesa do seu contrato colectivo de trabalho, com mais de 90% de adesão; a acção dos trabalhadores da RTP em defesa do serviço público de rádio e televisão, contra a privatização da RTP; a acção dos trabalhadores da Finex, que se deslocaram à Autoridade para as Condições de Trabalho, reclamando explicações sobre o encerramento ilegal da sua empresa.
A DORP do PCP reafirma a solidariedade com estes trabalhadores, destacando a importância da luta que têm desenvolvido, da sua multiplicação e intensificação como elemento determinante para a rejeição do pacto de agressão, pela ruptura com a política de direita, por um Portugal mais justo, solidário, desenvolvido e soberano.
A DORP do PCP apela ao desenvolvimento da luta nas suas mais diversas formas e em particular apela à participação de todos os afectados pelas políticas de direita na manifestação promovida pela CGTP no próximo dia 29 de Setembro, transformando-a numa poderosa demonstração de confiança, força e determinação dos trabalhadores e do Povo português.
Multiplica-se e intensifica-se a luta dos trabalhadores e das populações Todos à Manifestação da CGTP-IN no dia 29 de Setembro em Lisboa
Face à ofensiva em curso, resultante de 36 anos de política de direita e agravada pela aplicação do Pacto de agressão das troikas, os trabalhadores e as populações têm promovido uma intensa e crescente luta em defesa dos contratos colectivos de trabalho, contra o roubo nos salários e nos direitos, contra as privatizações e o pacto de agressão.