
Após o protesto destas estruturas com a solidariedade de trabalhadores, foram recebidos, na manhã de ontem, pela Administração. Antes da entrada, os trabalhadores e as estruturas receberam o apoio solidário de um membro do PCP a nível regional, e a disponibilidade de todo o apoio às formas de luta que os trabalhadores resolverem encetarem. A boa vontade demonstrada pelos trabalhadores para acreditar nas palavras proferidas pela administração relativas ao pagamento do subsídio até ao dia 15 passado, viu-se totalmente gorada ficando agora uma nova promessa de que será pago até ao final da próxima semana.
Preocupante é a construção de novas instalações da fábrica, investimento de 30 milhões de euros, que a Administração diz que se iniciará no final do ano. Se tal acontecer, será bom para os trabalhadores e para o tecido produtivo português, mas os trabalhadores têm que saber a verdade sobre as condições económicas que a empresa vive de momento. Até 31 de Julho não foi publicado qualquer candidatura aprovada pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e a negociação para a compra dos terrenos ainda não está concluída. Promessas que não se cumprem descredibilizam quem as diz. Há a promessa de manutenção dos 440 postos de trabalho mas deveria haver, no nosso entender, um compromisso escrito para a salvaguarda dos postos de trabalho, ou seja, uma garantia de que os investimentos do Estado português têm como imposição a defesa dos trabalhadores.
Vila Nova de Gaia, 24 de Agosto de 2010
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP