O Grupo Jerónimo Martins comprou as lojas Plus – Discount – Supermercados, Lda e apesar das garantias dos postos de trabalho feitas aos trabalhadores pretende despedi-los. O GJM vai manter as 77 lojas que tem no país que envolve cerca de 1000 trabalhadores 6 destas no distrito do Porto envolvendo cerca de 100 trabalhadores. No inicio de Maio o GJM iniciou reuniões individuais com os trabalhadores, aos quais comunicou o pagamento de 1.25 Euros por ano de trabalho e 3 meses de salários, ameaçando com despedimento colectivo quem não aceitasse, enviando–os para casa 5 dias para reflectir. O PCP tem vindo a alertar para as habilidades deste Grupo, se não vejamos.
O GJM anunciou em Gaia a abertura de cerca de 10 lojas Pingo Doce que irá empregar 675 trabalhadores, para tal recebeu isenção de impostos com o argumento de vir a empregar 100 trabalhadores da Yazaki dos 400 despedidos.
Deixemos aqui as questões já muito colocadas pelo PCP.
- Como se permite que o GJM receba apoios para empregar um número muito inferior dos trabalhadores que despede?
Os grandes grupos Sonae e JM têm vindo a concentrar o fundamental da rede de distribuição alimentar adquirindo várias lojas, precarizando os trabalhadores, despedindo e retirando direitos à muito conquistados, como aconteceu com o Carrefour agora Continente.
- Qual é o papel do Governo, das Autarquias que incentivam estes negócios?
O PCP não pode compactuar com estes negócios milionários para os grandes grupos económicos que muito prejudicam os trabalhadores, manifestamos a nossa solidariedade aos trabalhadores, apelando à defesa dos postos de trabalho.
Porto, 14/05/08
Sectores Profissionais e Grandes Empresas da ORP