Em função disto, de acordo com o administrador daquele hospital, as urgências médico-cirúrgicas continuam em funcionamento.
Contudo, o que aquele administrador não diz, é que ao longo de mais de meio ano foram tomadas decisões administrativas, de funcionamento e de pessoal a contar com a transferência das urgências médico-cirúrgicas para Famalicão.
Como tal, hoje Santo Tirso tem piores condições de resposta às cirurgias de urgência que tinha quando celebrou o protocolo.
As noticias hoje divulgadas revelam um dado particularmente significativo. Está a ser programada a transferência do serviço de cirurgias de urgência para Famalicão mesmo antes de serem criadas as infraestruturas necessárias!
Importa ainda destacar que é o governo que está a falhar no cumprimento do “maldito” protocolo assinado entre a Câmara e a Administração Regional de Saúde ao não disponibilizar a ambulância de suporte à vida no prazo previsto!
Face a tudo isto, a Comissão Concelhia de Santo Tirso defende que:
1.Seja abandonado o protocolo entre a Câmara e o Governo, mantendo em funcionamento as urgências médico-cirúrgicas durante 24 horas no Hospital de Santo Tirso e que sejam feitas as obras necessárias naquele hospital para dar resposta à população.
2.que seja responsabilizado o governo, a administração hospital e a câmara municipal de Santo Tirso por qualquer ocorrência em virtude da transferência de doentes para Famalicão antes de estarem construídas as instalações.
Santo Tirso, 31 de Outubro de 2007
O Gabinete de Imprensa da Comissão Concelhia de Santo Tirso do PCP