Mais uma demonstração que a actual gestão municipal “não tem rei nem roque” Nos últimos tempos, o Município de Valongo tem sido fonte abundante de notícias, sempre pelos piores motivos:
1) Terrenos da zona industrial de Alfena: constitui um verdadeiro “caso de polícia” Os factos conhecidos indiciam a existência de práticas de legalidade duvidosa em matéria de acesso a informação privilegiada, de especulação imobiliária e de gestão urbanística. Ganhar 16 milhões de euros em poucas horas com suporte numa declaração de intenções da Câmara sobre a mudança de PDM dos terrenos em causa, envolvendo familiares de ex-autarcas da maior relevância na nossa região, deixa “pulgas atrás da orelha”. Perante estas dúvidas, mais que justificadas, o PCP apresentou participações à IGAL e ao Ministério Público, que esperamos contribuam para esclarecer este processo.
A Assembleia Municipal de Gondomar esteve ontem reunida para, entre outros assuntos, apreciar as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2012, bem como os protocolos de Delegação de Competências nas Juntas de Freguesia, que pressupõem também a respetiva transferência de verbas, propostas pela Câmara Municipal. As críticas do Presidente da Junta de Freguesia de Melres sobre a não inclusão no Plano e Orçamento de obras consideradas importantes para a sua freguesia tiveram uma inesperada repercussão no ponto seguinte, quando foi apreciado cada um dos protocolos relativos às doze Juntas de Freguesia.
A DORP do PCP promoveu hoje acções de contacto com os utentes dos vários hospitais do distrito do Porto, denunciando o aumento das taxas moderadoras.
Ao mesmo tempo que aumentam as dificuldades de acesso aos cuidados de saúde, por via dos maiores custos com as taxas moderadoras e medicamentos, cortam o apoio ao transporte de doentes e encerram mais serviços (centros de saúde, extensões de centros de saúde, SAP, serviços de urgência e outras valências hospitalares.
Para além do que pagam com os seus impostos, os portugueses suportam mais de 30% da despesa total em saúde – mais de 1300 euros em média por ano. Somos os que mais pagam na Europa!
Os resultados desta política são dramáticos para quem vive do seu salário ou pensão.