Realiza-se hoje uma Acção Nacional do PCP «contra o aumento de preços nos transportes», por todo o país, com contacto com utentes e distribuição de documentos.
Neste âmbito, foi hoje realizada uma acção de contacto com os utentes na Estação de Metro da Trindade, em que se destacou o ataque em curso aos utentes e aos trabalhadores deste sector.
A Região do Porto precisa de mais e melhores transportes públicos. O que o governo está a fazer é precisamente o contrário: aumentar preços, reduzir serviços e despedir trabalhadores.
Os aumentos que hoje entram em vigor espelham uma política injusta e desmascaram a propaganda do governo. Os reformados e os estudantes são os mais atingidos com aumentos dos passes que atingem os 60%.
Só a luta dos trabalhadores e das populações pode travar este rumo de declínio e derrotar o Pacto de Agressão que o PS, o PSD e o CDS assinaram com a Troika estrangeira. Por isso, a DORP do PCP apela à participação de todos na Manifestação que a CGTP convocou para o próximo dia 11 de Fevereiro, no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Realiza-se hoje uma Acção Nacional do PCP «contra o aumento de preços nos transportes», por todo o país, com contacto com utentes e distribuição de documentos. Neste âmbito, foi hoje realizada uma acção de contacto com os utentes na Estação de Metro da Trindade, em que se destacou o ataque em curso aos utentes e aos trabalhadores deste sector.
A DORP do PCP promoveu ontem um Mandato Aberto sobre transportes, com a presença dos deputados do PCP eleitos pelo distrito do Porto, no qual avaliou a situação dos Transportes no quadro do PET- Plano Estratégico de Transportes, tendo reunido com Sindicatos e Comissões de Trabalhadores da STCP, CP, REFER e Metro do Porto. Realizaram-se também, reuniões com as Administrações da STCP, Metro do Porto e com o Conselho Executivo da Autoridade Metropolitana de Transportes.
Nestas reuniões confirmaram-se as preocupações do PCP quanto à contínua redução dos postos de trabalho na STCP, cuja administração admitiu reduzir/despedir em 2012 mais 200 trabalhadores, o equivalente a uma redução de 15% do quadro de pessoal. No Sector Ferroviário a redução de trabalhadores também continua, destacando-se aqui o encerramento da EMEF (oficinas de manutenção) em Guifões, Matosinhos. No Metro do Porto as principais preocupações referidas prendem-se com as consequências do alargamento dos horários de trabalho.
A par da redução de postos de trabalho está a transferência de importantes linhas para o sector privado, a redução de comboios e alteração de horários. São medidas penalizadoras que vão agravar duramente a vida dos utentes e que acrescem ao aumento brutal dos tarifários decretados pelo governo que, segundo foi admitido pelos próprios conselhos de administração, pode levar à quebra na utilização dos transportes públicos.
As propostas contidas no chamado “Relatório Adequação da oferta da Rede de Transportes Públicos da Área Metropolitana do Porto” e que estão na base das medidas gravosas que as empresas estão a tomar, são propostas que encaixam nas políticas de sucessivos governos para a privatização de empresas do Sector Público de Transportes.
O PCP prosseguirá com a sua intervenção na denúncia dos objectivos que norteiam o governo neste ataque ao serviço público de transportes, pela garantia de uma rede pública de transportes capaz de satisfazer as necessidades de quem vive, estuda e trabalha na região e apela à população para que lute e resista contra mais esta ofensiva, pela rejeição do pacto de agressão e por um Portugal com futuro.
A DORP do PCP promoveu ontem um Mandato Aberto sobre transportes, com a presença dos deputados do PCP eleitos pelo distrito do Porto, no qual avaliou a situação dos Transportes no quadro do PET- Plano Estratégico de Transportes, tendo reunido com Sindicatos e Comissões de Trabalhadores da STCP, CP, REFER e Metro do Porto. Realizaram-se também, reuniões com as Administrações da STCP, Metro do Porto e com o Conselho Executivo da Autoridade Metropolitana de Transportes. Nestas reuniões confirmaram-se as preocupações do PCP quanto à contínua redução dos postos de trabalho na STCP, cuja administração admitiu reduzir/despedir em 2012 mais 200 trabalhadores, o equivalente a uma redução de 15% do quadro de pessoal. No Sector Ferroviário a redução de trabalhadores também continua, destacando-se aqui o encerramento da EMEF (oficinas de manutenção) em Guifões, Matosinhos. No Metro do Porto as principais preocupações referidas prendem-se com as consequências do alargamento dos horários de trabalho.
Face às noticias hoje divulgadas de que o Grupo de Trabalho criado pelo governo para analisar a oferta de transportes na Área Metropolitana do Porto sugeriu o fim de 16 linhas asseguradas pela STCP (linhas 505, 507, 706, 707, ZF e 804 da STCP e as linhas 119, 61, 70, 94, 64, 10, 55, 69, 68, 804 que a STCP assumia por contrato com operadoras privadas) a DORP do PCP considera que: · Estas propostas confirmam as intenções já denunciadas pelo PCP em degradar o serviço público prestado à população e, dessa forma, abrir caminho à privatização das empresas que ainda são públicas, ficando o Estado com os custos da enorme dívida que os sucessivos governos lhes impuseram por via da desorçamentação.
Na sequência do famigerado Plano Estratégico de Transportes, preparado pelo Governo com o objectivo de destruir o sistema público de transportes, notícias hoje publicadas dão conta das propostas da Administração da STCP para a reestruturação do sistema de transportes. Tais propostas – que apontam para uma redução brutal do número de ligações e serviços - confirmam as intenções já denunciadas pelo PCP em degradar o serviço público prestado à população e, dessa forma, abrir caminho à privatização da STCP.